Ronaldinho Gaúcho
Seja como atacante, seja como armador, seja como volante – Ronaldinho Gaúcho fascina tanto torcedores quanto adversários e até leigos em futebol com seus dribles, passes e chutes a gol. Pelé chegou a chamá-lo de artista da bola.
Com técnica inigualável e incrível afinidade com a bola, no ano passado levou o Barcelona a conquistar o Campeonato Espanhol e a Supercopa da Espanha. Na atual temporada, além de estar próximo de defender o título de campeão espanhol, o time catalão está classificado à semifinal da Liga dos Campeões, na qual enfrenta o Milan.
"Ele é uma atração. Dá gosto vê-lo jogar", elogia o técnico Frank Rijkaard. Ronaldinho, porém, não é apenas um ator imprescindível para o Barcelona e para a seleção brasileira. Fora de campo, engaja-se na área social, sendo embaixador da ONU contra a fome no mundo, uma função que tem a ver também com a sua origem.
Embaixador do futebol bonito
Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, nasceu na Restinga, bairro pobre de Porto Alegre. Seu pai faleceu quando ele tinha oito anos. Um ano antes, ainda havia levado o menino para a escolinha do Grêmio, clube no qual Ronaldinho ficou até os 21 anos de idade e nasceu para o futebol mundial.
Desde os 15 anos, ele veste a camisa canarinho, com a qual conquistou o primeiro título em 1997, no Mundial Sub-17. Aos 19 anos, já se tornava campeão da Copa América. Em 2001, ele temporariamente sumiu do mapa, no vai-e-vem da complicada transferência do Grêmio para o Paris Saint Germain.
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